⥽ MULHER DA SAF ⥼

Por rev. Lucas Guimarães * “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Ap. 2.4). A perda do primeiro amor é um problema sério porque é um acontecimento sorrateiro. A água do amor escoa lentamente diante das preocupações diversas, dos cuidados da vida, dos confrontos no seio fraternal da igreja e da negligência em renovar a mente na prática da experimentação constante da “boa e agradável vontade de Deus” (Rm. 12.2). Voltar ao primeiro amor pressupõe que existiu um amor verdadeiro e que foi deixado de lado. Se Deus tem algo contra nós, é necessário arrependimento e alinhar a vida à vontade divina. É ai que ecoa a Palavra do Senhor como um redirecionamento e convite para voltarmos ao lugar onde a vida começa através do milagre: o novo nascimento e a justificação (onde os pecados são perdoados), a santificação (onde a vida torna-se uma bênção) e a excelência da doação e comunhão (onde chorar com os que choram é experimentado). O primeiro amor: caminho novo aos principian...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Ap. 2.4). O apogeu da história da salvação: Deus nos amando de tal maneira que enviou seu Filho para morrer na cruz por nós (Jo. 3.16). Nesse amor, derramado em nossos corações pela fé em Cristo, somos levados a amar ao Deus que nos amou primeiro. Por esse amor, somos capazes de amar uns aos outros. A história de nossa salvação e santificação é a história do amor de Deus por nós. Não é por acaso que todas as obras perdem o valor, na perspectiva do Reino, quando realizadas sem amor. Uma igreja que tem perseverança, santidade, discernimento, firmeza em momentos de provações e trabalho intenso para o Reino, mas não tem o cuidado de fazer tudo isso em amor, encontra-se em grave perigo. Sem amor, é farisaísmo, religiosidade, egoísmo, vanglória e desperdício. Com amor, é cristianismo, fé, humildade, bênção e proveitoso. Na perspectiva de Cristo, o amor é tudo. Sem amor, todo servir é dor! Ou nas palavra...

Por rev. Lucas Guimarães “E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap. 2.3). A teimosia da fé realiza-se na coragem de jamais desistir de Jesus. Dietrich Bonhoeffer, pastor alemão que foi martirizado no campo de concentração nazista, chama essa condição de discipulado. Diz ele: “ Ser discípulo significa dar determinados passos. Logo o primeiro passo que segue ao chamado, separa o discípulo da sua existência anterior. Assim o chamado ao discipulado cria imediatamente uma nova situação. Permanecer na situação antiga e ser discípulo é impossível. A princípio isso era bem evidente. O publicano teve que abandonar a coletoria; Pedro teve que largar as redes, para seguir Jesus. Com o primeiro passo, o discípulo fica na situação de poder crer. Se não seguir após Jesus, se ficar para trás, não aprenderá a crer. Aquele que é chamado tem que sair de uma situação em que é impossível crer, para outra na qual é possível crer. ” [1] Discipulado é ...

Por rev. Lucas Guimarães * “E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer” (Ap. 2.3). Você já deve ter ouvido a frase ‘‘retroceder nunca e se render jamais?’’ Ela destaca a verdadeira qualidade de um soldado. Nas arenas de Roma, os primeiros cristãos enfrentavam as feras, o fogo e as atrocidades com essa disposição no coração. Quando tudo parecia faltar, descobriram que a perseverança nunca se escasseia quando se quer continuar seguindo a Cristo na beleza de seu amor. Para onde ir se somente Cristo tem as palavras de vida eterna? Se perdermos Cristo, o que mais importa? Se não for por Cristo, do que adiante ser por outro? O sangue dos cristãos nas arenas de Roma era sementes que plantadas produziam novos cristãos para a firmeza da fé e para a glória de Deus. O cristão deve se alegrar por passar por provas por causa do nome de Jesus. Na arena desse mundo, ele grita: ‘‘Eu sei que meu redentor vive e sua vida é minha vida. Arreda-te, Satanás, ...

Por rev. Lucas Guimarães * “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos” (Ap. 2.2). Uma das qualidades de Cristo é sua capacidade de tudo conhecer e a tudo perscrutar. O cristão não pode ter dúvida quanto ao interesse de Cristo de estar a par da situação ou condição de sua igreja e de nossa vida. Quando Cristo observa nossas obras, ele intenciona encontrar: 1. Labor – trabalho intenso e focado com o máximo de desprendimento e empreendimento. Não trabalho relutante, mas triunfante! 2. Perseverança – um mal que se propaga na lavoura de Deus é a inconstância. Quantas vidas na estagnação e quanto trabalho parado ou deixado de lado! A perseverança é agradável a Deus e aprovado por ele. 3. Intolerância ao mal – o pecado não deve encontrar espaço na sociedade dos crentes. Até mesmo sua aparência deve ser evitada (1Ts. 5.22). 4. Discer...

Por rev. Lucas Guimarães * “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro” (Ap. 2.1). A beleza, autoridade, vigor e dinâmica da igreja é possível devido à duas realidades abençoadoras: 1. A liderança da igreja conservada nas mãos de Cristo – Jesus é aquele que conserva em sua mão direita as estrelas (os líderes da igreja). Essa verdade é extremamente confortadora. Os líderes estão sujeitos às mesmas tentações que qualquer cristão pode sofrer. O que os tornam capazes de liderar a igreja e ser alvo de nossa confiança e respeito? O fato de Cristo os preservar do mal e da maldade por amor à sua igreja.  2. A presença de Cristo na igreja – A igreja é espaço preenchido. Cristo anda no meio das lâmpadas (sua igreja). Esse andar mostra a sua disposição de estar em atividade constante na igreja. Essa atividade diz respeito à sua obra de revigorá-la, dirigi-la e a inspecionar através do...