⥽ MULHER DA SAF ⥼

Por rev. Lucas Guimarães * “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida. Pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap. 3.4-6). Deus não é o ser humano para esquecer e nem para ser injusto. O caminho de seguimento a Jesus, como Senhor e Salvador, devotando tempo para viver de forma integra e motivadora tem sua recompensa. Aquela que se ergue do meio da congregação dos injustos para viver santamente e levar outras a consolidar seu amor e adoração a Deus tem seu galardão. A santificação de vida, a pureza de alma, a integridade de coração e a firmeza de não se contaminar com as obras infrutuosas do mundo tem sua dignidade. Mesmo que as promessas de Deus sejam abundantes para quem assume e vive esse caminho de seguimento a Jesus, a maior bênção que a auxiliadora feminina recebe é de ser aceita diante do Senhor como pessoa íntegra. De...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas” (Ap. 3.4). A multidão abandonou Jesus, mas os discípulos ficaram: ‘‘Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna ’’  (Jo. 6.68). A igreja nunca será totalmente invadida pelo mal. Deus sempre terá aqueles que não se dobram a Baal, ao mundo, ao diabo e às obras infrutuosas das trevas.  Para viver a graça de Deus não é necessário um ambiente cem por cento puro. Esse local não existe, pois nós mesmos fazemos parte dele e não somos plenamente puros! Quem mantêm sua vida em Cristo, tem uma dignidade que somente aquela que vive essa realidade possui. Ela é digna de andar com Jesus em santidade e vitória. A santidade não é tão popular. Poucas crentes investem tempo e oportunidades para a validarem em seu viver. Porém, onde quer que ela esteja, ali estará a aceitação de Deus e seu louvor. Santidade é decisão...

Por rev. Lucas Guimarães * “Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus” (Ap. 3.2). A integridade é tudo diante de Deus. Quando ela se ausenta, faltou o necessário para a verdade prevalecer e a justiça triunfar. É um caos uma vida sem integridade diante de Deus. O que oferecemos ao Senhor ou é sincero ou será inútil. Ele não aceita oferta segundo o padrão de Caim. Ele aceita oferta segundo o padrão de Abel: sincera, humilde e inocente, como foi também a de Cristo. Todo serviço apresentado a Deus sem integridade é vanglória! Quando a motivação não é a sinceridade, Deus não aprova. A integridade é maculada pela inveja e pelo afã da busca de glória para si mesmo. Não existe meia integridade! Tiago diz que a pessoa de coração duplo não deve supor que alcançará algo da parte de Deus (Tg. 1.8-9). Você é integra ou não é? Você tem uma cara ou duas, um coração ou dois, é sincera ou falsa? A integridade não lida...

Por rev. Lucas Guimarães * “Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus” (Ap. 3.2). É muito fácil abandonar o barco quando em perigo. Mais fácil ainda é abandonar a igreja e sair dizendo: ‘‘Sai, porque encontrei defeito nela.’’ O pecado e a rebelião sempre têm desculpas. A auxiliadora feminina é chamada para uma obra excelente. Se verdadeiramente temos Jesus como Senhor e acreditamos que a igreja é sua amada, tomaremos duas atitudes quando formos confrontados com o erro na igreja: 1. Vigiar – Quem se encontra de pé, deve ter cuidado para não cair. Esse é o alerta bíblico (1Co. 10.12)! O erro de um, não significa de todos. É temerário achar que somente eu sou o puro na igreja. Elias pensou assim e Deus mostrou que havia sete mil que não se dobravam a Baal. Ele, que achava único, encontra-se escondido! A muita firmeza da auxiliadora feminina não deve produzir arrogância, mas vigilância. 2. Consolidar...

Por rev. Lucas Guimarães * “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Ap. 3.1b). Um mal que compromete seriamente a vida e beleza da igreja é do cristianismo nominal. Esse cristianismo é como expressava uma antiga propaganda de um anticaspa: ‘‘Tem cor e cheiro de remédio, mas não é remédio’’! O joio compromete uma plantação de trigo, e os bodes a criação de ovelhas! A principal característica do cristão nominal é que ele diz que é algo que na prática não vive. Pelos frutos se conhece a árvore! Ser de Jesus é uma questão de vida nova. Essa vida é como a semente que germina: busca naturalmente a luz. A quem queremos enganar? O cristão nominal pensa que sua vida não é conhecida. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte! Não se pode esconder a ausência da verdadeira vida em Cristo. Como diz Paulo, as obras da carne são conhecidas por todos (Gl. 5.19). Por mais que uma pessoa tente viver o que ela não é em Cristo, a lei do pecado se impõe. João Calvin...

Por rev. Lucas Guimarães * “Dei-lhe tempo para que se arrependesse. Ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição” (Ap. 2.21). A paciência de Deus é elástica. Ela é amplamente longânima. Engana-se todo aquele que, diante da ausência de julgamento, imagina-se isento dele. Deus julgará e condenará o pecado onde quer que ele se encontre. Todavia, esse é sempre um ato segundo. Deus, em sua longanimidade, sempre oferecerá oportunidade para que a pessoa se arrependa de seus pecados. Isso significa que o espaço de silêncio antes do julgamento posterior não é ausência dele. É a oportunidade ao arrependimento. Deus não deseja a condenação do pecador. Seu desejo é que ele se arrependa e seja salvo por sua graça. Podemos afirmar que o julgamento do pecado acontece, primeiramente, através do chamado ao arrependimento. Se é preciso arrependimento, é porque algo é tido como faltoso e danoso. Nessa fase, o pecador é conduzido em sua consciência a reconhecer seu pecado e deixá-lo. Na ve...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Ap. 2.20). A onda do politicamente correto tornou-se modismo e imperativo. Mas atenção numa coisa. O politicamente correto pode ser espiritualmente incorreto.  A palavra tolerância tem sido usada com abundância. Tolerar pode significar não concordância, mas sem conflito aberto. Isso não significa suspender opinião, crença ou declaração, mas não combater o outro como inimigo e nem procurar aviltar sua pessoa. Todavia, a palavra tolerância ganhou outro significado. Tolerar passou a significar a suspensão das convicções em prol da afirmação das convicções alheias em nome do politicamente correto. Quando suspendemos nossas convicções em nome da tolerância, damos oportunidade para que o mal seja divulgado livremente sem a oposição da verda...

Por rev. Lucas Guimarães * “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Ap. 2.17). A pedrinha branca, que era dada ao vencedor nos jogos nas arenas romanas, simbolizava a libertação da escravidão. O gladiador não tinha alternativa. Seu único caminho era a vitória. Sem ela, era morte. Todo o seu corpo, forjado para esse momento, era dedicação à vitória. Teria que vencer os inúmeros adversários para, finalmente, receber a liberdade que a vitória daria. É com essa semelhança que a auxiliadora feminina inicia sua nova vida em Cristo. A dor e a morte não têm mais domínio e o choro recebe a bem-aventurança. Quem chora, é consolado! Essa realidade, de ser nova criatura e receber nova sustentação na vida, é uma experiência que somente quem tem Jesus, como vitória e superação, pode descrever. É possível al...

Por rev. Lucas Guimarães * “Portanto, arrepende-te. E se não venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca” (Ap. 2.16). O arrependimento requer urgência. O juiz encontra-se à porta! Quem confessa, encontra perdão. Quem procura, encontra! O pecado cega de tal forma que faz com que a pessoa pense que seu julgamento será realizado com morosidade. Deus é pronto para julgar o pecado. A auxiliadora feminina deve ser pronta para se arrepender. Temos um amoroso advogado. Ele é Jesus. Não podemos perdê-lo em nossa defesa. Se houver dureza de coração, ele poderá ser o nosso juiz. O caminho do arrependimento deve ser seguido por toda aquela que não quer ver o julgamento de Deus sobre sua cabeça. Através do arrependimento, recebemos vida nova: perdoados serão nossos pecados! Aquela que se arrepende tem a amizade de Cristo. Quem quer permanecer no erro, procura inimizade com o Senhor Deus. Se quisermos que Jesus nos seja favorável, devemos buscar o arrependimento. Longe d...

Por rev. Lucas Guimarães * “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve. Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Ap. 2.12). As pessoas ficam indignadas com a impunidade. As leis são aviltadas e a injustiça prevalece. A quem devemos temer? A Bíblia adverte para temermos a Deus. Ele pode “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt. 10.28). Essa verdade parece dura, mas demonstra a força de Deus atuando contra o mal. Ele não é injusto e nem perverso. O alvo de Deus é a salvação, a exaltação do bem e a felicidade do ser humano. Seu julgamento é uma condição final. É resultado da negação humana de aceitar e viver o seu amor. Cristo agora não mais se apresenta como aquele cordeiro indefeso. Ele é Senhor soberano! De sua boca sai o julgamento de Deus sobre os maus: “Apartai-vos de mim” (Mt. 7.23)! Sua Palavra é poder para a salvação e para o juízo. Jesus torna-se decisivo por ser justo Juiz. Quando ele advoga a causa de alguém, é certa sua vitória. Quando ele jul...

Por rev. Lucas Guimarães “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás” (Ap. 2.9). Muitos cristãos vivem no limite da tribulação. Trazem sobre os ombros o peso dos problemas e das adversidades da vida. Eles trazem limitações e necessidades, e se sentem carentes. Nessa situação, são tentados a achar que Deus os abandonou ou não se importa com os seus problemas. Jesus responde a essa inquietação afirmando conhecer nossa tribulação. Ele sabe a estrutura delas: seu início e fim. C onhece não como informação a seu respeito, mas como controle sobre tudo a seu respeito. A tribulação não se encontra fora do controle de Cristo. Ele olha para nós e nos contempla de forma amorosa e protetora. Algo é necessário destacar. Jesus revela-nos que quando nos sentimos fracos é que somos fortes (2Co. 12.10). Ele sabe que não somos pobres, mas ricos. Cristo convence-nos dessa verdade, pois sabe que...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” (Ap. 2.6). Em seus passos, o que faria Jesus? Em Jesus, o que faria seus passos? O que Jesus santifica, nós chamamos de imundo? O que Jesus chama de imundo, nós santificamos? Onde Jesus colocou os pés, podemos colocar? Onde colocamos os pés, Jesus poria também? Se queremos que o Senhor seja favorável a nós, devemos começar a viver em conexão plena com Cristo e sua vontade. O cristão deve conhecer Jesus para segui-lo e assumi-lo para vivê-lo. Ele deve ter os sentimentos e disposição que Jesus teve. Tenho visto muitas justificativas de cristãos sobre a não prática de determinados vícios. Um dia alguém respondeu: ‘‘Eu não fumo não é porque sou cristão, mas porque não é bom à saúde.’’ Ora, a diferença do cristão em relação ao mundo é que ele faz ou deixa de fazer as coisas porque leva em conta a vontade de Cristo para sua vida. Ele odeia o que Jesus odeia, evita o que ele e...

Por rev. Lucas Guimarães * “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap. 2.5). O cristão é luz. Ele é cidade edificada sobre o monte que não é possível esconder. É farol que lança luz e guia os perdidos nas trevas. Quando a vida cristã precisa passar por momentos de conversão, mas isso não ocorre, ela perde sua luz e beleza. Deus priva o cristão de ser luz quando em pecado. O caminho da conversão passa por três estágios: 1. Lembrar-se de onde caiu – o pecado tem nome e momento. Devemos renunciá-lo completamente. Não existe pecado esquecido, antes de deixado e perdoado. As pessoas vivem lutando para esquecer o pecado e apagar o passado. Jesus nos recomenda a lembrar de forma a mapear o mal e o que nos levou à ruína. Deve-se assumir o erro e buscar o livramento. O contrário de lembrar é encobrir – fingir desconhecimento. O Senhor desencoraja tal prática e es...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Ap. 2.4). O apogeu da história da salvação: Deus nos amando de tal maneira que enviou seu Filho para morrer na cruz por nós (Jo. 3.16). Nesse amor, derramado em nossos corações pela fé em Cristo, somos levados a amar ao Deus que nos amou primeiro. Por esse amor, somos capazes de amar uns aos outros. A história de nossa salvação e santificação é a história do amor de Deus por nós. Não é por acaso que todas as obras perdem o valor, na perspectiva do Reino, quando realizadas sem amor. Uma igreja que tem perseverança, santidade, discernimento, firmeza em momentos de provações e trabalho intenso para o Reino, mas não tem o cuidado de fazer tudo isso em amor, encontra-se em grave perigo. Sem amor, é farisaísmo, religiosidade, egoísmo, vanglória e desperdício. Com amor, é cristianismo, fé, humildade, bênção e proveitoso. Na perspectiva de Cristo, o amor é tudo. Sem amor, todo servir é dor! Ou nas palavra...