⥽ FÉ E TOLERÂNCIA EQUIVOCADA

Por rev. Lucas Guimarães *

“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Ap. 2.20).

A onda do politicamente correto tornou-se modismo e imperativo. Mas atenção numa coisa. O politicamente correto pode ser espiritualmente incorreto. 
A palavra tolerância tem sido usada com abundância. Tolerar pode significar não concordância, mas sem conflito aberto. Isso não significa suspender opinião, crença ou declaração, mas não combater o outro como inimigo e nem procurar aviltar sua pessoa.

Todavia, a palavra tolerância ganhou outro significado. Tolerar passou a significar a suspensão das convicções em prol da afirmação das convicções alheias em nome do politicamente correto. Quando suspendemos nossas convicções em nome da tolerância, damos oportunidade para que o mal seja divulgado livremente sem a oposição da verdade.

Na igreja de Tiatira, a tolerância deu oportunidade para que uma mulher influenciasse a igreja e a conduzisse no caminho do mal: prostituição e idolatria. Uma igreja tão elogiada, por suas obras serem mais numerosas no hoje do que no ontem, encontrou a oposição de Cristo, devido a sua tolerância equivocada. O erro, o engano e o mal não dormem em seu afã de fazer jorrar sua miséria em detrimento da obra do Senhor. A igreja pode se calar, mas o erro não se omite de sua função!

Ninguém pode com a verdade senão pela verdade (2Co. 13.8). O politicamente correto da igreja deve ser o espiritualmente correto: a vontade de Deus. É preciso tomar isso como filosofia de vida. O que importa é o espiritualmente correto. Se é a verdade, não se preocupe. Será também também politicamente correto.
DESAFIO | Ter como filosofia de vida o espiritualmente correto, a vontade de Deus.

ORAÇÃO | Orar pela verdadeira tolerância no Brasil.
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* Adaptado do livro Vencendo e para vencer: devocionais no livro de Apocalipse, do Rev. J. A. Lucas Guimarães, pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração (Santos/SP), do Sínodo do Litoral Paulista, e autor do livro "A força da missão feminina", que expõe os princípios bíblicos do moto da SAF.

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