⥽ MULHER DA SAF ⥼

Por rev. Lucas Guimarães * “Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas” (Ap. 2.15). A sã doutrina agrada a Deus e busca a glória dele. Ela protege a igreja dos lobos e da contaminação. A sã doutrina deve ser buscada e o erro precisa ser denunciado e anulado. A interpretação indevida da Palavra é a mãe das heresias. A sã doutrina é fonte de bênção. É por esse motivo que ela deve ser ensinada, amada e protegida. Discernir os espíritos e provar os profetas é devido (1Jo. 4.1). Se não trazem o verdadeiro ensino bíblico, é engano e mentira. O cristão não é depósito de qualquer ensino. É seguir e viver a Palavra de Deus! Quem promove divisões e escândalos encontra-se em desacordo com a doutrina (Rm. 16.17). Devemos não ser levados de um lado para outro por ventos de doutrinas (Ef. 4.14). Através da fidelidade, você precisa dar prova, a fim de ornar, “em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tt. 2.10). A multidão se maravilhava da doutr...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição” (Ap. 2.14). Ficamos preocupados com os erros morais e deixamos de lado aqueles nascidos do uso indevido das Escrituras. Conhecer a Palavra e seus ensinos é requisito central no Cristianismo. Irrepreensível na moral, mas falho na doutrina. Que proveito se tem? Errar na interpretação do mapa, resultará em perdição no caminho. Jesus tem a doutrina como coisa séria. É através da afronta à doutrina que as pessoas se cercam de “mestres segundo as suas próprias cobiças” (2Tm. 4.3). É pelo erro doutrinário que se perde a reverência ou se torna “fariseu”. Uma grande virtude unida a uma heresia torna-se alvo da repreensão divina. A Palavra de Deus nos instrui a não nos deixar “envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o ...

Por rev. Lucas Guimarães * “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita” (Ap. 2.13). O inimigo levanta seu trono. Ele permeia a realidade (1Jo. 5.19). Nessa situação, é necessário pagar o preço através de duas atitudes: 1. Conservar o nome de Jesus – manter Jesus como referencial permanente. Tudo em memória dele! Somos cristãos, temos o nome de Jesus na vida. Não é por acaso que você é chamado de cristã! Quando se quer manter um alimento por um longo período, é preciso providenciar sua conservação. Se Cristo se manterá significativo em nós e para nós, é preciso que seja conservado em nós pela fé e pela práticas de obediência à vontade de Deus. 2. Não negar a fé – seguir Jesus, tendo Deus como alvo e depósito de toda a nossa confiança. Se não perdeu a fé, você não perdeu nada! É agradável a Deus olhar e constatar ...

Por rev. Lucas Guimarães * “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás...” (Ap. 2.13). A pessoa influencia o ambiente e por ele também é influenciado. Como é difícil viver em um ambiente hostil! Como é difícil manter a pureza num ambiente impuro e a fé num ambiente de desespero! Num mundo globalizado como o nosso, é quase impossível viver sem receber influência e sem ser confrontado com conceitos e valores que assumem condições de malignidade e impiedade. É possível que o lugar onde vivemos ou trabalhamos tenha o trono do diabo erguido. São espaços estruturados para forjar a vingança, a desesperança, a competição e a alienação. Onde o inimigo reina, a situação atinge níveis extremos de malignidade e de destruição. A paz não avança, a dor não é superada e as frustrações vão se avolumando. Uma degradação moral e psicológica vai se apoderando da situação de forma a dominar profundamente as atitudes e o comportamento. Terrível coisa é viver no lugar onde o diabo ergueu se...

Por rev. Lucas Guimarães * “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Ap. 2.12). Se aquele que vem ao nosso encontro é visto como tendo uma espada plenamente cortante na boca, é necessário atentar para o motivo de seu prepara para uma luta contra nós.  Jesus assume uma imagem e postura conforme a necessidade de ação para com sua igreja. Em Pérgamo, ele é esse guerreiro que através de sua Palavra impõe ação julgadora. Por qual motivo? A igreja estava tolerando passivamente a idolatria, a imoralidade e a falsa doutrina. Não é possível à auxiliadora feminina imaginar que Jesus deverá ser tido como um cordeiro no meio de tamanho desvio da vida cristã. Poderíamos até tentar socorrer a igreja de Pérgamo com nossa piedade: “Mas vocês não sabem como era difícil ser cristão nessa cidade? É dito até que nela o trono de Satanás estava erguido!” Tal condição não é justificativa. A influência do ambiente não anula a responsabilidade do...

Por rev. Lucas Guimarães * “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve. Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Ap. 2.12). As pessoas ficam indignadas com a impunidade. As leis são aviltadas e a injustiça prevalece. A quem devemos temer? A Bíblia adverte para temermos a Deus. Ele pode “fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt. 10.28). Essa verdade parece dura, mas demonstra a força de Deus atuando contra o mal. Ele não é injusto e nem perverso. O alvo de Deus é a salvação, a exaltação do bem e a felicidade do ser humano. Seu julgamento é uma condição final. É resultado da negação humana de aceitar e viver o seu amor. Cristo agora não mais se apresenta como aquele cordeiro indefeso. Ele é Senhor soberano! De sua boca sai o julgamento de Deus sobre os maus: “Apartai-vos de mim” (Mt. 7.23)! Sua Palavra é poder para a salvação e para o juízo. Jesus torna-se decisivo por ser justo Juiz. Quando ele advoga a causa de alguém, é certa sua vitória. Quando ele jul...

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte”   — Apocalipse 2.11         Mulher da SAF , perceba que a voz do Espírito Santo adentra à alma da igreja. Ela lança o forte desafio de usarmos o que temos em sua função básica. Temos ouvidos? Que eles sejam usados para ouvir! Os ouvidos são para audição e não para enfeite da face. Não é imposto que seja elaborados complicados discursos ou interpretações. Apenas é ordenado que se faça a audição da Palavra do Senhor ecoada pela voz do Espírito Santo. É preocupante o fato de constatarmos que estar havendo um empenho de muitas para se tornarem especialistas em interpretação bíblica, sem o mesmo esforço à audição da Palavra. Do que adiante conhecer os pormenores da Bíblia e não compreender nada no coração dela? Muitas ouvem apenas os discursos bíblicos, mas poucas a voz do Espírito Santo, pela direta comunicação da Palavra de Deus. Todo falar bíblico deve...

Por rev. Lucas Guimarães * “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap. 2.10). Somos a geração que tomou o medo como alimento para a alma. As catástrofes, os atentados e os infortúnios abalam a estrutura de nosso ser. As pessoas temem o sofrimento. Isso as levam a sofrerem duas vezes. Elas sofrem com o temor do sofrimento e com o próprio sofrimento. O sentimento é de estarem à mercê dos infortúnios. Jesus fez uma constatação muito importante: que no mundo passaríamos por aflições (Jo. 16.33). Assim, conclui-se que elas são inevitáveis. Enfrentá-las segundo a lógica do medo não é uma escolha ideal. É preciso bom ânimo, pois, conforme o próprio Jesus instruiu, tudo está sob a lógica de sua vitória. Cristo alerta para o fato de que em muitas dessas privações e problemas é devido ao próprio diabo, que se encontra env...

Por rev. Lucas Guimarães “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás” (Ap. 2.9). Muitos cristãos vivem no limite da tribulação. Trazem sobre os ombros o peso dos problemas e das adversidades da vida. Eles trazem limitações e necessidades, e se sentem carentes. Nessa situação, são tentados a achar que Deus os abandonou ou não se importa com os seus problemas. Jesus responde a essa inquietação afirmando conhecer nossa tribulação. Ele sabe a estrutura delas: seu início e fim. C onhece não como informação a seu respeito, mas como controle sobre tudo a seu respeito. A tribulação não se encontra fora do controle de Cristo. Ele olha para nós e nos contempla de forma amorosa e protetora. Algo é necessário destacar. Jesus revela-nos que quando nos sentimos fracos é que somos fortes (2Co. 12.10). Ele sabe que não somos pobres, mas ricos. Cristo convence-nos dessa verdade, pois sabe que...

Por rev. Lucas Guimarães * “Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (Ap. 2.8). Cristo é centro em tudo. As coisas começam e terminam nele. Ele é o primeiro e último. Não podemos esquecer essa verdade. Não basta começar em Cristo, e não terminar nele. Não basta terminar em Jesus, sem ter iniciado nele. Na saída encontra-se Cristo, e na chegada ele lá deve estar!  Desta forma, Jesus é a nossa entrada e saída. Todo projeto de vida deve começar em nosso Senhor. Através da oração, buscamos conhecer a sua vontade, pedir a sua direção e encontrar a sua bênção. Todo projeto de vida deve terminar em Cristo. Através da oração, devemos agradecer a sua providência, consagrar-nos à sua glória e nos manter em sua presença. Essa realidade se impõe porque Jesus é aquele que vive eternamente. O Cristo de nossa fé é aquele que morreu pelos nossos pecados. A morte, porém, não conseguiu segurá-lo. Triunfante sobre a morte, ele vi...

Por rev. Lucas Guimarães * “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus” (Ap. 2.7). O jardim do Éden foi transformado em deserto quando o casal, Adão e Eva, comeram do fruto da árvore que Deus havia proibido (Gn. 3.6). Ali estava a árvore da morte. Ela era destinada aos perdedores: aqueles que trocam a vontade de Deus por frutas e pratos de lentilhas (como Esaú, Gn. 25.34), por moedas de prata (como Judas, Mt. 26.15) ou pela beleza desse mundo (1Tm. 4.10). O primeiro paraíso foi transformado em deserto devido a perdição do ser humano. Mas Deus, que é bom e cheio de amor, não constrói paraíso para se tornar deserto. Ele é Deus que transforma deserto em paraíso! Desde o Calvário, lugar de pedra e aridez, Deus começou a cultivar um novo paraíso para colocar vencedoras. Nesse paraíso, somos alimentados com o Pão do Céu: Jesus. Ele é a árvore da vida que anula o mal da árvore da perdição...

Hoje é o Dia da Mulher Presbiteriana! Que a graça de ser mãe seja seu brilho, a bondade de filha sua bênção, a dedicação de esposa sua virtude e a força de ser batalhadora sua vitória. Que o Deus da igreja a estabeleça como coluna e forjadora do Reino de Deus em tudo que é e faz. Que não falte luz em sua lâmpada e nem esperança em seu coração. Que seus filhos a chame de “felicidade” e o temor a Deus seja seu elogio. Que como verdadeira auxiliadora jamais se canse: na esperança, na fé, na bondade e no serviço cristão. Abençoada seja, por Deus em Cristo, a mulher presbiteriana!

Por rev. Lucas Guimarães * “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” (Ap. 2.6). Em seus passos, o que faria Jesus? Em Jesus, o que faria seus passos? O que Jesus santifica, nós chamamos de imundo? O que Jesus chama de imundo, nós santificamos? Onde Jesus colocou os pés, podemos colocar? Onde colocamos os pés, Jesus poria também? Se queremos que o Senhor seja favorável a nós, devemos começar a viver em conexão plena com Cristo e sua vontade. O cristão deve conhecer Jesus para segui-lo e assumi-lo para vivê-lo. Ele deve ter os sentimentos e disposição que Jesus teve. Tenho visto muitas justificativas de cristãos sobre a não prática de determinados vícios. Um dia alguém respondeu: ‘‘Eu não fumo não é porque sou cristão, mas porque não é bom à saúde.’’ Ora, a diferença do cristão em relação ao mundo é que ele faz ou deixa de fazer as coisas porque leva em conta a vontade de Cristo para sua vida. Ele odeia o que Jesus odeia, evita o que ele e...

Por rev. Lucas Guimarães * “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap. 2.5). O cristão é luz. Ele é cidade edificada sobre o monte que não é possível esconder. É farol que lança luz e guia os perdidos nas trevas. Quando a vida cristã precisa passar por momentos de conversão, mas isso não ocorre, ela perde sua luz e beleza. Deus priva o cristão de ser luz quando em pecado. O caminho da conversão passa por três estágios: 1. Lembrar-se de onde caiu – o pecado tem nome e momento. Devemos renunciá-lo completamente. Não existe pecado esquecido, antes de deixado e perdoado. As pessoas vivem lutando para esquecer o pecado e apagar o passado. Jesus nos recomenda a lembrar de forma a mapear o mal e o que nos levou à ruína. Deve-se assumir o erro e buscar o livramento. O contrário de lembrar é encobrir – fingir desconhecimento. O Senhor desencoraja tal prática e es...