⥽ MULHER DA SAF ⥼

Por rev. Lucas Guimarães * “Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita dizendo: Eu sou o primeiro e o último” (Ap. 1.17). O que fazer quando diante de Jesus? O que fazer depois de descobrir que ele é Salvador e Senhor? A auxiliadora feminina não tem como evitar a resposta que se impõe como única, exclusiva e absoluta. Jesus deve ser adorado, amado e servido. Não é possível ficar apático diante da força e graça de Jesus Cristo. Feliz é aquela que se dobra aos seus pés, pois será exaltada por ele. A adoração leva-nos a se dobrar em reconhecimento ao poder e à força de Jesus. Quem ainda não se dobrou à sua vontade, não apenas ainda não o adorou como também não o conhece. Cristo é Deus para ser adorado, amado e servido. Ele é aquele que morreu para perdão de nossos pecados e que nos ama. No seu amor, ficamos longe do medo e do desânimo. Entramos no momento de total confiança, pois conhecemos o Deus que nos salvou. Jesus não é nenhum fantasma ou um ser por...

Por rev. Lucas Guimarães * “Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (Ap. 1.16). Descrever e definir a grandeza de algo é sempre uma tarefa difícil. Apenas quando se quer denigrir a imagem do outro, é que se torna fácil a apresentação de alguém. João, diante da grandeza e majestade de Jesus Cristo, o descreve como um rei e sacerdote vestido de autoridade, beleza e força. Ele procura termos, palavras e imagens para que tivéssemos a melhor noção possível da condição do Cristo glorificado. Se você pensa com força exclamativa: “Jesus é tudo isso!” Afirmo, então, que ele é mais. Porque é impossível descrever em sua totalidade a majestade de Cristo. É possível apenas adorá-lo na beleza de sua santidade! Foi nesse caminho do esforço para apresentar Jesus Cristo da melhor forma possível que João Calvino, pastor em Genebra no século XVI, evangeliza-nos ao exaltá-lo nos seguintes termos: “Pois tal é a v...

Por rev. Lucas Guimarães * “A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (Ap. 1.14-16).   Como você imagina Jesus? Dependendo da imagem que se tem dele, você viverá sua fé. Se a imagem que você tem de Jesus é do Cristo morto, você viverá sua espiritualidade à base da desesperança. Se ela é de um Cristo de ‘‘cristãos mimados’’, você viverá sua fé com desleixo e egoísmo. Vale lembrar que a produção de imagem é idolatria. Não podemos ser idolatras de Jesus, mas adoradores de seu santo Nome. Na idolatria, fazemos um deus para atender os nossos caprichos. Na adoração, Deus busca, encontra e forja seu adorador para atender ao supremo chamado para se maravilhar diante da beleza da santidade e glória divinas. A...

“Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.” — Apocalipse 1.12-13         A igreja é a reunião de todos os que creem que Jesus é Senhor e Salvador de sua vida. Ela não é o templo. A igreja são as pessoas em sua disposição de adorar a Deus em Cristo na beleza de sua santidade. A igreja não é um clube de socialização. Ela é a reunião de pessoas em torno do nome de Jesus, que se socializam e se conectam para amá-lo. Sem a presença de Jesus, não existe igreja. Onde ele estiver, aí ela estará! É estranho que muitos, apesar de se declararem cristãos, não conseguem envolver-se com a igreja. É estranho pelo fato de que a igreja é a reunião dos atraídos por Jesus e para ele. Tão intensa é essa realidade que o próprio Senhor disse que onde estivessem “dois ou três reunidos” em seu nome sua presença estaria no meio...

Por rev. Lucas Guimarães * “...dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia” (Ap. 1.11). Jesus se dirige à sua igreja. As sete igrejas da Ásia representam a totalidade de igrejas no mundo. O número sete representa totalidade. Nessas igrejas encontram-se todas as demais! É para a igreja em todo lugar e em qualquer época que Jesus fala. A igreja de Jesus Cristo é a igreja da Palavra, da fala de seu amado Senhor. Ele se comunica com ela, e ela ouve a voz de seu pastor amado. A Bíblia é a carta de Deus à igreja. Nela se encontra a divina voz que a exorta e a consola. Assim como, individualmente, as sete igrejas receberam uma carta de Cristo, cada igreja em qualquer lugar no mundo, que se ergueu através da verdadeira fé em Cristo como Senhor e Salvador, também recebe essa carta de seu Mestre. A Palavra de Cristo se dirige à igreja para exaltá-la pela sua fidelidade, repreendê-la por suas faltas e guiá-la para o...

Por rev. Lucas Guimarães * Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta...” (Ap. 1.10). A dinâmica da vida cristã é consequência do envolvimento com o Espírito Santo. É ele quem forja a nossa espiritualidade. A vida carnal é vida conforme a vontade do “eu”. A vida espiritual é conforme a vontade do Espírito.  Deus procura adoradores que o adore em espírito (Jo. 4.23). O Espírito Santo testifica ao nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm. 8.16). Veja que a condição de ter um espírito diz respeito ao espaço onde Deus age, fala e se manifesta através do Espírito Santo. Certo dia, ouvi alguém falando que ‘‘estava na carne’’. O que essa pessoa estava tentando dizer era que estava produzindo as obras da carne naquele momento: raiva e resistência (Gl. 5.20).  João estava em espírito no momento da revelação. Deus falou ao seu interior e o levou a sentir a sua presença e as convicções do que estava acontecendo. Ele não estava viven...

Por rev. Lucas Guimarães *   “...achei-me na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.” (Ap. 1.9).   As causas das prisões são várias. As pessoas se acham envolvidas em prisões devido ao pecado, a traumas e ao desespero. Dói profundamente reconhecer a própria culpa no motivo que as levaram à prisão da infelicidade. João encontra-se preso no presídio do Império Romano não devido a um crime, mas por dois motivos que não constroem cadeias, mas tornam prisões em espaços de liberdade, vida e salvação. Feliz é aquela que sabe que sua vida é consequência da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. A palavra de Deus é digna de ser a causa de colocarmos tudo em segundo plano para que ela seja o centro. O testemunho de Jesus, a santa obra de obediência a Deus, é digno de nos inspirar a fugir da mediocridade e viver a fé em Deus em completa integridade. Quem dera que cada auxiliadora feminina seja encontrada em situação que ela mesma testemunhe ser por c...

Por rev. Lucas Guimarães * “...achei-me na ilha chamada Patmos...” (Ap. 1.9b). Não importa quão horrível seja o ambiente em que vivemos. É possível nele receber a visita de Deus e as mais confortadoras palavras da vida eterna. É possível sermos arrebatados em espírito para sentir o pleno amor de Deus, o conforto do Espírito e a poderosa obra de Jesus em nossa vida em cada escuridão que nos cerca. A presença da auxiliadora feminina é instrumento da ação de Deus. Creia que Deus é capaz de transformar qualquer ambiente, vida ou situação. De dentro de seu inferno humano, Deus pode mostrar o céu de suas bênçãos! A ilha de Patmos, que antes apenas recebia o mal, agora se torna o lugar onde o bem é enviado ao mundo através da Palavra profética e vencedora. Essa palavra diz que o Senhor é capaz de fazer com que todas as coisas cooperem “para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm. 8.28). Deus tornará novo, o antigo. O lugar da revelação da dor se tornará em espaço de revelação do amor. O sol do a...

Por rev. Lucas Guimarães * “...achei-me na ilha chamada Patmos...” (Ap. 1.9b).  A ilha de Patmos era um dos presídios do Império Romano. Se tivéssemos de escolher um lugar na terra para ser chamado de inferno, ela seria esse lugar. Ali nesse lugar, onde o que mais reinava era dor, sofrimento e desespero, parecia impossível pensar que Deus poderosamente agisse com tanta graça e luz. Não se espera que Deus opere onde não existe um cristão. Mas ali em Patmos agora havia um: adorador e servo. Nessa ilha de miséria humana, Deus revela sua vitória sobre o mal. Patmos agora é a ilha da revelação de Deus. Como pôde ser isso? Agora João vive a graça de Deus nesse ambiente! Quantas vezes nos achamos também ilhados por uma situação adversa ou por uma estrutura que nos aprisiona de forma a somente vivenciarmos o sofrimento! Isso nos assusta, pois não planejamos e nem estava em nossa expectativa. O momento não é de questionar como Deus pode ter permitido o nosso exílio. É necessário afirmar a g...

Por rev. Lucas Guimarães *     “Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus ...” (Ap. 1.9a).  Sofrer sozinha é sufocante. Quando fazemos as coisas numa forçada solidão, elas perdem o aspecto prazeroso e se tornam tormento. Na dinâmica do Reino de Deus, precisamos de companhia: de irmãs companheiras e de companheiras irmãs. Estamos no mesmo barco: a igreja de Jesus Cristo! Esse barco não afunda, pois a presença poderosa de Jesus faz vento e tempestade se calarem e acalmarem. Nesse espaço de milagre e comunhão, devemos ser companheiras: 1. Na tribulação – Que nenhuma auxiliadora feminina sofra sozinha. Devemos estar com a sofredora e buscar companhia ao sofrer. A tribulação deve ser enfrentada com a ajuda da companhia irmã. 2. No Reino – O Reino de Deus (paz, justiça e alegria – Rm. 14.17), é vivido através da comunhão. Ele não é um segredo guardado. mas uma verdade revelada. Todo o Reino a toda à igreja, na companhia de todas a...

Por rev. Lucas Guimarães *     “Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus...” (Ap. 1.9a). João é apóstolo do Senhor Jesus. Essa autoridade não é para ele motivo a vanglória. Ele sabe que no corpo de Cristo (a igreja) todos comungam de duas características que nos remetem à condição de bem ajustados para se tornar santuário dedicado ao Senhor (Ef. 2.21): 1. A igreja é a comunidade dos irmãos e irmãs – Chamamos uns aos outros de irmãos e irmãs por aceitarmos que temos um pai em comum: Deus. A paternidade divina nos une e nos transforma em família. Temos o mesmo Pai e vivemos o mesmo amor por ele. Esse é o motivo de nossa comunhão! 2. A igreja é a comunhão dos companheiros e companheiras – Não vivemos mais debaixo das garras da solidão. Temos companhia. Somos irmãos e irmãs! Ser igreja é sentir-se acompanhado sempre. É viver a partilha ao lado da outra irmã. Os cargos e os ofícios não autorizam ninguém a viver outra realidade senão...

Por rev. Lucas Guimarães * “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap. 1.8). O teólogo J. I. Packer, no livro O conhecimento de Deus , falando sobre a majestade de Deus e do perigo de forjar um deus pequeno demais através da ênfase na ideia de um Deus apenas pessoal, ressalta: “ Nossa vida pessoal é finita, limitada em todas as direções: espaço, tempo, conhecimento e poder. Deus, porém, não tem limites. Ele é eterno, infinito e todo-poderoso. Ele nos tem nas mãos; mas nós nunca o temos em nossas. Semelhantemente a nós, ele é pessoal; mas diferentemente de nós, ele é grande. Em todas as constantes evidências bíblicas sobre o interesse pessoal de Deus por seu povo, e da bondade, do carinho, da simpatia, da paciência e da terna compaixão demonstrada para com esse povo, as escrituras não nos deixam perder de vista a majestade e o ilimitado domínio de Deus sobre todas as criaturas. ” [1] Perdemos a capacidade de nos extasiar com a...

Por rev. Lucas Guimarães * “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap. 1.8).   A auxiliadora feminina que já parou para pensar na grandiosidade do Universo, deve ter ficado maravilhada! Nos dias atuais, poucas pessoas têm feito esse exercício. Elas são prisioneiras de um mundo do tamanho do seu escritório, do shopping de sua preferência ou da rua por onde passam cotidianamente. Estão tão acostumadas com a pequenez da rotina que perderam o senso do grandioso. Quando passam por problemas, ficam afogadas em suas limitações, pois não conhecem força maior. Os céus proclamam a glória de Deus (Sl. 19.1)! Neles se declaram que Deus é maior. Se houver o infinito, Deus estará além. Tudo nele, por ele e para ele! É Deus quem dá sentido às coisas e faz o colorido das cores. É ele quem dá brilho ao sol e faz dele seu farol. É o Senhor Deus quem acende as estrelas e faz o disforme ter forma. Deus é o princípio e o fim! Ele se encontra e...

Por rev. Lucas Guimarães * “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém! ” (Ap. 1.7).   No acontecer da vinda de Jesus, o ontem será confrontado – “até quantos o traspassaram” – e o hoje também – “e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele”. O tempo e os acontecimentos que neles foram palco serão revelados e julgados em sua intencionalidade e natureza. A vinda de Jesus envolve toda a dinâmica da existência humana: vivos e mortos. Jesus voltará! Se o soldado tivesse acreditado nessa verdade, não teria perfurado com a lança o lado do Senhor. Ai dele, pois Jesus voltará! Se as pessoas cressem na vinda de Jesus, não deixariam de aceitá-lo como Salvador. Ai delas, pois Jesus voltará! Se as auxiliadoras femininas viverem na convicção da vinda de Jesus, não protelarão no quesito viver mais próximo da cruz. Caso não atentem a isso, ai de todas, pois Jesus voltará! Não podemos ter dúv...